Dormindo com saúde: Conheça os sintomas e tratamentos da apneia do sono. Um problema que afeta sua qualidade de vida

Uma boa noite de sono é crucial para a saúde física e mental. No entanto, milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de distúrbios do sono que comprometem esse descanso vital. Um dos mais prevalentes e perigosos é a apneia do sono. Vamos explorar esse distúrbio, seus sintomas, riscos associados e possíveis tratamentos.

O que é apneia do sono?

A apneia do sono é um distúrbio sério no qual a respiração de uma pessoa para e começa repetidamente durante o sono. Há diferentes tipos de apneia do sono, sendo a mais comum a apneia obstrutiva do sono (AOS). A AOS ocorre quando os músculos da garganta relaxam excessivamente, obstruindo parcial ou completamente as vias aéreas.

A apneia obstrutiva do sono manifesta-se por pausas repetitivas e breves na respiração enquanto dormimos. Esse fenômeno é resultado do relaxamento dos músculos que compõem as vias respiratórias superiores, ocasionando o colapso dos tecidos macios localizados na parte posterior da garganta, impedindo assim a adequada circulação do ar para os pulmões.

Quando há um relaxamento e subsequente obstrução da faringe, podemos experimentar interrupções tanto parciais quanto totais na respiração. Esses episódios são denominados hipopneia e apneia, respectivamente. Geralmente, a duração desses eventos varia entre 10 a 30 segundos, mas em alguns casos pode superar um minuto, levando a consideráveis quedas na oxigenação sanguínea.

O ciclo da obstrução e do despertar

Diante desse cenário de desoxigenação, nosso cérebro reage, despertando rapidamente para retomar a respiração. Esse ciclo — obstrução seguida de despertar — pode se repetir inúmeras vezes ao longo da noite.

Muitas vezes, o indivíduo pode despertar abruptamente, sentindo-se como se estivesse se asfixiando. Em situações menos intensas, essa transição para um estado de vigília pode ser tão breve que a pessoa imediatamente retorna ao sono, sem sequer lembrar que despertou.

O desfecho da apneia do sono é um sono fragmentado e não revigorante, frequentemente levando a um profundo cansaço durante o dia. Intrigantemente, muitos pacientes não associam sua sonolência diurna ao fato de terem uma noite de sono agitada, pois não têm memória de acordar repetidas vezes durante a noite.

Sintomas da apneia do sono

É possível que você tenha apneia do sono e não saiba. Estar ciente dos sintomas pode ser um primeiro passo crucial para o diagnóstico e tratamento:

  • Roncos altos: Muitas vezes são tão altos que podem perturbar o sono de quem dorme ao lado;
  • Episódios de parada respiratória: Geralmente notados por outra pessoa;
  • Despertar abrupto acompanhado de falta de ar: Esse é mais comum na apneia central do sono;
  • Dor de cabeça matinal;
  • Dificuldade em manter o sono (insônia);.
  • Sonolência excessiva durante o dia (hipersonolência);
  • Dificuldade de concentração;
  • Mudanças de humor: depressão e irritabilidade;
  • Secura ou dor de garganta ao despertar.

Riscos associados à apneia do sono

A apneia do sono, se não adequadamente tratada, pode acarretar sérias implicações para a saúde. Entre as complicações associadas à apneia do sono estão a hipertensão, problemas cardíacos, diabetes tipo 2, irregularidades no metabolismo hepático, complicações em medicamentos e procedimentos cirúrgicos, além de provocar sono e fadiga durante o dia. É fundamental estar atento e buscar tratamento adequado caso apresente sintomas.

Diagnóstico da Apneia Obstrutiva do Sono

Ao suspeitar de apneia do sono com base no histórico clínico do paciente, a recomendação é conduzir uma polissonografia, comumente realizada em centros dedicados ao estudo dos distúrbios do sono.

Durante a polissonografia, o paciente dorme enquanto uma equipe médica monitora diversas atividades corporais. Isso inclui atividades cerebrais, padrões respiratórios e cardíacos, movimentos dos olhos, tônus muscular e níveis de oxigênio no sangue.

Para adultos, o diagnóstico da SAOS é geralmente confirmado se, durante a polissonografia, uma das seguintes situações ocorrer:

Mais de cinco episódios obstrutivos da respiração por hora de sono, como apneias, hipopneias ou despertares repentinos por falta de ar, junto com pelo menos um sintoma típico de SAOS.

Mais de quinze eventos obstrutivos da respiração a cada hora de sono, independentemente de sintomas adicionais de SAOS.

Classificação da Gravidade da Apneia do Sono

Os diagnósticos da SAOS são geralmente categorizados em três graus:

  • Leve: Pacientes com 5 a 15 interrupções respiratórias por hora de sono. Geralmente, a sonolência diurna é mínima e não afeta muito a vida diária. Raramente estão associados a problemas cardiovasculares.
  • Moderada: Pacientes com 15 a 30 interrupções respiratórias por hora de sono. Estes tendem a experimentar sonolência diurna significativa, afetando as atividades cotidianas. O risco de problemas como hipertensão pode ser elevado.
  • Grave: Pacientes com mais de 30 interrupções respiratórias por hora de sono ou grandes quedas na oxigenação sanguínea (abaixo de 90% durante ao menos 20% do tempo do exame). Estes estão propensos a adormecer involuntariamente durante o dia. Também possuem um risco elevado de complicações, como problemas cardiovasculares.

Opções de Tratamento Com Fonoaudiologia

O tratamento para fortalecer a musculatura na fonoaudiologia para apneia do sono geralmente envolve uma abordagem multifacetada, visando melhorar o tônus muscular das vias aéreas superiores. Aqui estão algumas estratégias mais comuns são:

  • Terapia Fonoaudiológica Miofuncional: Um fonoaudiólogo pode recomendar exercícios específicos para fortalecer os músculos da língua, garganta e palato mole. Esses exercícios podem ajudar a manter as vias aéreas abertas durante o sono.

Trabalhar com um fonoaudiólogo pode ajudar a melhorar a função da língua e da boca, o que pode reduzir a probabilidade de bloqueio das vias aéreas.

  • Exercícios de Respiração: Aprender técnicas de respiração correta pode fortalecer os músculos envolvidos na respiração, ajudando a prevenir a apneia do sono.
  • Perda de Peso: A obesidade é um fator de risco para a apneia do sono, e perder peso pode ajudar a reduzir a gravidade dos sintomas.
  • Evitar Álcool e Sedativos: O consumo de álcool e sedativos pode relaxar os músculos da garganta, piorando a apneia do sono. Evitar essas substâncias antes de dormir é uma medida importante.
  • Uso de Dispositivos de Terapia Posicional: Alguns dispositivos, como travesseiros ou coletes, podem ajudar a manter a posição adequada da cabeça e do pescoço durante o sono, reduzindo as obstruções das vias aéreas.
  • CPAP (Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas): Em casos mais graves, o tratamento com um CPAP pode ser necessário. Esse dispositivo fornece uma pressão constante para manter as vias aéreas abertas durante o sono.
  • Cirurgia: Em casos extremos, a cirurgia pode ser uma opção para corrigir problemas físicos que contribuem para a apneia do sono.

É importante salientar que o tratamento ideal pode variar de pessoa para pessoa, dependendo da gravidade da apneia do sono e de outros fatores individuais. Portanto, é fundamental consultar um médico ou fonoaudiólogo especializado em distúrbios do sono para avaliar sua condição e determinar a melhor abordagem terapêutica.

Explorando a relação entre a gagueira e as alterações neurológicas

Gagueira é um transtorno da comunicação que afeta a fluência e o ritmo da fala. Essa condição é comumente caracterizada por repetições, prolongamentos, interrupções e bloqueios na fala. Frequentemente, a gagueira é associada à ansiedade social ou nervosismo. Entretanto, uma linha de pesquisa crescente explora a ligação da gagueira e as disfunções ou diferenças na atividade cerebral, especialmente nas áreas responsáveis pelo controle motor da fala. Essas alterações neurológicas podem influenciar a fluência da fala e levar a interrupções, repetições ou bloqueios na produção verbal.

O que é a gagueira

A gagueira, também conhecida como disfemia, é um distúrbio de fala caracterizado por interrupções no fluxo normal da fala. Essas interrupções podem incluir repetições de sons, sílabas ou palavras, prolongamento de sons, ou bloqueios em que a pessoa que está gaguejando é incapaz de produzir sons. Muitas vezes, essas interrupções são acompanhadas de sinais de tensão física, como tremores nos lábios ou tensão na mandíbula.

É importante notar que a gagueira pode ser muito variável. Algumas pessoas que gaguejam podem ter episódios mais frequentes em certas situações, como quando estão ansiosas, empolgadas, cansadas ou sob pressão, enquanto outras podem gaguejar com mais consistência.

Existem diferentes tipos de gagueira, incluindo:

– Gagueira de desenvolvimento: Este é o tipo mais comum de gagueira e geralmente começa na infância, muitas vezes entre os 2 e 6 anos de idade. Algumas crianças superam essa gagueira à medida que envelhecem, enquanto outras podem continuar a gaguejar na idade adulta.

– Gagueira neurogênica: Essa forma de gagueira ocorre quando há um problema na comunicação entre o cérebro e os nervos ou músculos que estão envolvidos na fala. Pode ser resultado de um acidente vascular cerebral, lesão cerebral traumática ou outra condição neurológica.

– Gagueira psicogênica: Neste caso, a gagueira é pensada para ter uma origem psicológica, como um trauma emocional. É um tipo relativamente raro de gagueira e geralmente começa na idade adulta.

O cérebro e a fala

Para entender a relação entre gagueira e alterações neurológicas, é essencial compreender como o cérebro controla a fala. Diversas áreas cerebrais estão envolvidas nesse processo, incluindo o córtex motor, o córtex pré-motor, o cerebelo e os gânglios basais. Essas regiões trabalham em conjunto para coordenar os movimentos dos lábios, língua e laringe, bem como para programar e controlar os padrões de ritmo e entonação.

Alterações neurológicas na gagueira

Estudos de neuroimagem revelaram que indivíduos que gaguejam podem apresentar diferenças na estrutura e atividade cerebral em comparação com aqueles que não gaguejam. Essas diferenças foram identificadas principalmente nas áreas responsáveis pelo controle motor da fala.

1. Conectividade reduzida

Pesquisas apontam para uma redução na conectividade entre várias áreas do cérebro envolvidas na fala em pessoas que gaguejam. Esta conectividade reduzida pode afetar a capacidade do cérebro de coordenar eficazmente os movimentos necessários para a produção de fala fluente.

2- Ativação assimétrica

Normalmente, a atividade cerebral durante a fala é lateralizada, o que significa que é mais predominante em um dos hemisférios cerebrais. Em pessoas que não gaguejam, essa lateralização geralmente ocorre no hemisfério esquerdo. Entretanto, em pessoas que gaguejam, foi observada uma ativação mais simétrica ou uma lateralização atípica para o hemisfério direito. Isso sugere que a gagueira pode estar associada a um padrão de ativação cerebral atípico.

3- Anomalias estruturais

Alguns estudos identificaram diferenças na espessura do córtex e na densidade de substância branca nas regiões do cérebro envolvidas na produção de fala em pessoas que gaguejam. Essas anomalias estruturais podem contribuir para a disfunção na coordenação dos movimentos da fala.

Gagueira não possui uma única causa, mas é evidente a associação cérebro e fala

Enfim, a gagueira é uma condição complexa que não pode ser atribuída a uma única causa. No entanto, é evidente que alterações neurológicas, particularmente nas áreas do cérebro responsáveis pelo controle motor da fala, desempenham um papel significativo em muitos casos de gagueira. Essas descobertas são fundamentais para o desenvolvimento de estratégias de tratamento.

Tratamento da gagueira

Tratar a gagueira pode envolver uma variedade de abordagens, incluindo terapia da fala, aconselhamento e, em alguns casos, medicação. A terapia da fala, em particular, é frequentemente eficaz, especialmente para a gagueira de desenvolvimento em crianças. Pode envolver técnicas para controlar o fluxo da fala, reduzir a tensão durante a fala e melhorar a comunicação.

É importante tratar as pessoas que gaguejam com respeito e paciência, e reconhecer que a gagueira é um distúrbio de fala genuíno, não um reflexo de falta de inteligência ou habilidades de comunicação.

As fases do desenvolvimento auditivo do bebê

O desenvolvimento auditivo é fundamental para a aquisição da linguagem e para a comunicação efetiva das crianças. É um processo complexo que se inicia já no nascimento e se estende ao longo dos primeiros anos de vida. Continue a leitura e entenda mais sobre as diferentes fases do desenvolvimento auditivo da criança, desde o nascimento até os 5 anos de idade. Vamos explorar como a percepção e a compreensão dos sons evoluem e como isso impacta na comunicação e no desenvolvimento cognitivo.

Entenda tudo o desenvolvimento na fase de 0 a 5 anos

A audição é um sentido fundamental no processo de desenvolvimento das crianças, desempenhando um papel crucial na aquisição da linguagem e na construção de habilidades comunicativas.

Compreender as fases do desenvolvimento auditivo desde o nascimento até os cinco anos, é essencial para garantir que seu filho esteja progredindo adequadamente e para identificar problemas auditivos precocemente, Abaixo saiba mais sobre as etapas do desenvolvimento auditivo infantil:

Fase 1: Do nascimento aos 3 meses

·         Reage à voz da mãe e se acalma ao ouví-la;

·         Sorri ou fica quieto quando alguém conversa com ele;

·         Assusta-se com ruídos fortes, piscando os olhos;

·         Balbucia e produz sons básicos;

·         Sorri ao reconhecer rostos familiares;

·         Chora de maneiras diferentes para expressar necessidades específicas.

Fase 2: Entre 4 a 6 meses

·         Melhora a percepção auditiva;

·         Presta atenção aos sons e olha na direção deles;

·         Reage a mudanças no tom de voz;

·         Produz sons como “p”, “b” e “m”;

·         Expressa emoções, como alegria ou tristeza, através da fala;

·         Emite sons ao brincar ou quando está sozinho.

Fase 3: Entre 7 meses a 1 ano

·         Presta atenção quando alguém fala, olhando na direção do som;

·         Responde a comandos simples, como “vem cá” e “quer mais”;

·         Demonstra interesse por canções e rimas com gestos;

·         Produz sons curtos, como “baba” e “tata”;

·         Utiliza a fala para chamar a atenção e imita diferentes sons;

·         As primeiras palavras surgem, como “mamãe” e “papai”.

Fase 4: Entre 1 a 2 anos

·         Identifica as diferentes partes do próprio corpo;

·         Compreende perguntas simples;

·         Aponta figuras em um livro quando as nomeiam;

·         Presta atenção em canções;

·         Utiliza cada vez mais palavras e faz perguntas com uma ou duas palavras.

Fase 5: Entre 2 a 3 anos.

·         Obedece a comandos, como “coloque a bola no chão”;

·         Entende o significado de algumas palavras, como “vem” e “sai”;

·         Pessoas próximas entendem sua fala;

·         Pede objetos apontando ou chamando pelo nome.

Fase 6: Entre 3 a 4 anos

·         Ouve quando é chamado, mesmo em outro cômodo da casa;

·         Escuta sons no mesmo volume que o restante da família;

·         Relata atividades do dia, como o que fez na escola.

Fase 7: Entre 4 a 5 anos

·         Escuta e compreende a maioria do que é falado;

·         Faz perguntas simples sobre histórias que ouve;

·         Comunica-se com facilidade com adultos e outras crianças;

·         Utiliza o vocabulário de maneira mais elaborada.

Saiba os impactos das alterações auditivas na infância

Os primeiros anos de vida são cruciais para o desenvolvimento da linguagem e uma comunicação inadequada nessa fase, pode afetar a capacidade de comunicação do indivíduo ao longo de toda a vida.

A deficiência auditiva não identificada precocemente pode prejudicar o desenvolvimento da linguagem da criança e, consequentemente, seu processo de aprendizagem. Isso ocorre porque, na presença de problemas auditivos, a criança não conseguirá processar corretamente as informações da fala, dificultando a associação entre a palavra falada e seu significado.

Por isso, é fundamental estar atento a sinais de possíveis problemas auditivos nas crianças, especialmente se elas não reagem a estímulos sonoros conhecidos. Nesses casos, é aconselhável procurar um fonoaudiólogo ou médico otorrinolaringologista para realizar uma avaliação auditiva.

Entenda a relevância do teste da orelhinha para o desenvolvimento infantil

O exame da orelhinha, também conhecido como triagem auditiva neonatal universal, é um teste fundamental para a saúde e o desenvolvimento das crianças. Realizado nos primeiros dias de vida, esse exame tem como objetivo identificar precocemente possíveis problemas auditivos no recém-nascido, permitindo um diagnóstico e tratamento adequados. Neste artigo, abordaremos a importância do exame da orelhinha e o impacto que ele pode ter no desenvolvimento infantil.

Realizado por um fonoaudiólogo, geralmente no segundo ou terceiro dia de vida, o exame não possui contraindicações e não causa desconforto ao bebê. Desde 2010, esse teste é obrigatório em todos os hospitais e maternidades do Brasil, devendo ser realizado gratuitamente nas crianças nascidas em suas dependências.

A audição é um dos principais sentidos para o desenvolvimento da linguagem e das habilidades comunicativas das crianças. Problemas auditivos não diagnosticados precocemente podem interferir no desenvolvimento da linguagem e, consequentemente, no processo de aprendizagem da criança. Dessa forma, o exame da orelhinha é fundamental para detectar a ocorrência de deficiências auditivas e possibilitar o diagnóstico e tratamento precoces.

Além do exame da orelhinha, é importante que os pais estejam atentos a possíveis sinais de problemas auditivos, como a não reação da criança diante de estímulos sonoros familiares. Caso sejam identificados sinais de alerta, deve-se procurar a orientação de um fonoaudiólogo ou médico otorrinolaringologista para a realização de uma avaliação auditiva completa.

Por que alguns bebês têm dificuldade para sugar?

Existem diversos fatores que podem influenciar na capacidade de um bebê sugar o leite materno. Entre eles, a posição do bebê na hora da amamentação, nariz estúpido, disfagia orofaríngea ou a baixa produção de leite.

Fatores que podem influenciar

Outro fator que pode influenciar na capacidade de sugar do bebê é a forma do mamilo. Quando ele é invertido, é mais difícil para o bebê pegar o leite. Nesses casos, é possível a mãe tentar amamentar com um saco de silicone ou usar um leite artificial. Alguns bebês têm dificuldade para sugar o leite materno devido a problemas de saúde, como a hipotireoidismo. É importante a consulta com o pediatra para que o bebê possa receber o tratamento adequado.

Posição correta para amamentar

Segundo orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria, os bebês devem estar de barriga para cima, pois assim eles têm mais facilidade para pegar o seio. Além disso, é essencial que a mãe segure o bebê de forma que a sua cabeça esteja apoiada na mão e o queixo repousado no punho.

Todo o esforço para estimular e manter a capacidade de alimentação do seu bebê é fundamental, especialmente durante o aleitamento materno.

Desmame precoce

Segundo a UNICEF, cerca de 6 milhões de crianças morrem a cada ano ao redor do mundo e a causa mais significativa dessa morbimortalidade é o desmame precoce.

Continue a leitura e entenda dicas de como fazer o estímulo.

O que fazer quando o bebê não quer mamar?

Mas se depois de todas as orientações a sucção continuar ineficaz, o que fazer? Se o bebê não estiver sugando ou a sucção não for efetiva, é possível passar para a mamadeira, mas e quando a mãe quer alimentar o bebê no seio nos primeiros meses?

Primeiramente, ela deve estimular de forma regular a mama, manualmente ou até mesmo com as bombas de sucção. Fazendo isso, já garantirá uma boa produção de leite.

Já tentei de tudo e não consigo dar de mama

Alguns bebês resistem a todas as tentativas que a mãe realiza para que ele mame, e os motivos dessa resistência inicial muitas vezes não são descobertos. Pode estar relacionado ao uso de um bico artificial e até mesmo da chupeta.

Mas também pode ser ligado à dor do bebê durante a amamentação e o manejo desses casos limita-se a tranquilizar tanto a mãe quanto ao bebê.

O que fazer para melhorar a sucção do bebê?

Uma forma de melhorar a sucção do bebê é estimular o reflexo de sucção. Fazer isso de três a quatro vezes antes de dar mama para o bebê pode ajudar ainda mais. 

Outra alternativa, é colocar o bebê no peito apenas quando o reflexo de ejeção do leite já estiver sendo feito, já que isso facilita a sucção. Se der certo, comece a repetir a ação algumas vezes para fortalecer a sucção.

Bebê recém-nascido e mamada

Mas se o seu bebê é recém-nascido e tem aquela preguiça para comer nos primeiros dias, não se preocupe, pois nesta fase isso é muito comum. Para resolver, espere entre 4 horas a 4 horas e meia de intervalo entre as mamadas ao longo do dia.

Para estimular o reflexo de sucção do seu filho, é só aproximar o dedo da boca do bebê e esperar que ele responda ao estímulo, querendo sugar. E não se esqueça que esse reflexo geralmente desaparece entre os 6 e os 9 meses de idade.

A importância da amamentação

Enfim, a amamentação é um momento muito importante para o bebê e para a mãe. É por meio do aleitamento materno que o bebê recebe os nutrientes necessários para seu desenvolvimento.

Caso você esteja enfrentando dificuldades para amamentar seu bebê, não se preocupe, pois existem diversas maneiras de resolver esse desafio. procure ajuda especializada para encontrar a melhor solução para você e seu bebê.

É importante conversar com seu bebê: Incentive o desenvolvimento da linguagem

Tem coisa mais fofa do que conversar com um bebê? Todavia, muitos não sabem o quão é importante conversar com seu bebê no dia a dia. Aliás, este hábito pode ser um bom aliado para incentivar o desenvolvimento da linguagem da criança desde cedo.

Sendo assim, a partir de agora você vai conhecer um pouco da importância desse tipo de ação e também, conhecer as melhores dicas para praticar essa importante tarefa no seu dia a dia.

Processo de comunicação com o bebê

Antes de mais nada, você precisa entender como funciona o processo de comunicação do bebê desde o nascimento. Nesse contexto, vale destacar que a primeira “fala” da criança começa ainda no primeiro dia de vida, com o choro.

Com o passar dos dias e meses, o bebê passa a emitir outros sons e por volta de um ano de idade, começa a emitir as primeiras palavras. Contudo, isso pode acontecer mais cedo ou mais tarde e depende de uma série de fatores internos e externos. Mas vale lembrar que, se até os dois anos o bebê não estiver falando, será necessário ir a um profissional fonoaudiólogo ou médico.

Segundo um estudo divulgado pelo The Journal of Neuroscience, uma das melhores formas de incentivar a fala nos bebês é justamente conversando com ele constantemente. Aliás, crianças que foram mais incentivadas através de conversas tiveram um desenvolvimento da linguagem bem melhor e com menos dificuldades ao longo do caminho.

O que conversar com o bebê?

À princípio, existem uma série de formas de conversar com o seu bebê, garantindo que o desenvolvimento da linguagem seja bastante positivo. Nesse sentido, a hora do banho, por exemplo, pode ser uma ótima oportunidade. Frases mais interrogativas como “vamos tomar banho?”, “a água está quente ou fria demais?” e afins, são excelentes opções.

É importante ressaltar que frases interrogativas, ou seja, fazer perguntas sempre podem ser ótimas dicas para estimular o bebê a falar. Outro momento interessante é na hora do passeio da criança, nomeando boa parte daquilo que vocês encontram pelo caminho, para que aos poucos ela vá aprendendo o significado das palavras.

O hábito constante das palavras

Esse hábito deve ser feito sempre para que ela se familiarize com essas palavras e guarde na mente de uma forma mais rápida. Dessa forma, quando esse hábito for constante, durante os passeios você deve perguntar a ela o significado de cada local, para que ela responda e estimule a fala.

Por fim, outras práticas como ouvir música junto com o bebê e ler historinhas de contos de fadas etc., também são excelentes opções para estimular a linguagem da criança desde cedo.

Onde cuidar da fala do bebê?

Agora você já sabe o quanto é importante conversar com seu bebê e se perceber algum sintoma ou demora de expressões e fala, procure um profissional fonoaudiólogo para fazer a avaliação correta e te ajudar nesse processo com atividades e tratamentos alinhados à necessidade da criança.